quarta-feira, 20 de abril de 2011

Hoje lendo a introdução do livro O Evangelho Segundo o Espiritsmo pela centéssima vez ou mais, porque sempre estudamos o Evangelho do Cristo e todas as vezes encontramos uma nova lição, analisei mais atentamente sobre os Fariseus. Vou escrever o texto abaixo:

 A tradição constituía parte importante da teologia judaica. Consistia na reunião das interpretações sucessivas dadas aos trechos das escrituras, que se haviam transformado em artigos de dogma. Isso era, entre os doutores, motivo de discussões intermináveis, na maioria das vezes sobre simples questões de palavras ou de formas, à semelhança das disputas teológicas e das sutilezas da escolástica medieval. Daí surgiram diferentes seitas, que pretendiam cada qual o monopólio da verdade, e como acontece quase sempre, detestando-se cordialmente entre si.
                Entre essas seitas, a mais influente era a dos Fariseus, que tinha Hilel como chefe, doutor judeu nascido na Babilônia, fundador de uma célebre escola, onde se ensinava que a fé só era dada pelas Escrituras. Sua origem remonta aos anos 180 ou 200 antes de cristo. Os fariseus foram perseguidos em diversas épocas, notadamente sob o domínio de Hircânio, sumo pontífice e rei dos judeus, e sob o domínio de Aristóbulo e Alexandre, reis da Síria. Não obstante, como este último lhes restituiu as honras e os bens, eles recuperaram o poder, conservando-o até à ruína de Jerusalém, no ano 70 da era cristã, quando então o seu nome desapareceu, em, conseqüência da dispersão dos Judeus.
                Os fariseus desempenhavam papel ativo nas controvérsias religiosas. Observadores servis das práticas exteriores do culto e das cerimônias, tomados de ardoroso proselitismo, inimigos das inovações, afetavam grande severidade de princípios. Mas, sob as aparências de uma devoção meticulosa, escondiam costumes dissolutos, muito orgulho, e sobretudo excessivo desejo de dominação. A religião, para eles, era mais um meio de subir do que objeto de uma fé sincera. Tinham apenas exterioridades e ostentação de virtudes, mas com isso exerciam grande influência sobre o povo, passando para este como santos personagens. Eis porque eram muito poderosos em Jerusalém.
                Criam, ou pelo menos professavam crer na Providência, na imortalidade da alma, na eternidade das penas e na ressurreição dos mortos.(Cap. IV, N°4). Jesus, que acima de tudo prezava a simplicidade e as qualidades de coração, que preferia da lei o espírito que vivifica à letra que mata, entregou-se, durante toda a sua missão, a desmascarar essa hipocrisia, e em conseqüência os transformou em seus inimigos encarniçados. Foi por isso que eles se ligaram com os príncipes dos sacerdotes para revoltar o povo contra ele e fazê-lo sacrificar.

Isso me faz lembrar certas pessoas dentro do meio Espírita que falam em caridade e amor ao próximo, quando na realidade esquecem da verdadeira caridade que é amar o próximo como a si mesmo, pois infelizmente só amam a si mesmo. Não é critica não gente eu conheci e conheço muitos assim. Não aceitam inovações, só pensam em cargos dentro da Casa Espírita e impoem leis que para eles é disciplina.
Infelizmente não aprenderam que um Centro Espírita é a Casa de Jesus onde Nosso Senhor recebe de braços abertos todos que querem encontrar a paz e a esperança.
Meus amigos não menosprezem seus irmãos, pois somente eles vão lhe ajudar na sua evolução, porque irão lhe ensinar o amor ao próximo.

Detive-me também nos Escribas:

Nome dado, a princípio, aos secretários dos reis de Judá e a certos intendentes dos exércitos judeus. Mais tarde, essa designação foi aplicada especialmente aos doutores que ensinavam a lei de Moisés e a interpretavam para o povo. Faziam causa comum com os Fariseus, participando dos seus princípios e de sua aversão aos inovadores. Por isso, Jesus os envolve na mesma reprovação.

Os Escribas interpretavam as lei de moisés ao seu modo, isto é, da maneira que mais lhe convinham.
Então meus irmãos não somos nós que seremos os Escribas para mudar as Leis de Deus e principalmente o Legado que Jesus nos deixou.

Muita paz à todos.

Célia Regina.
 

2 comentários:

  1. Partilho em gênero,número e grau deste texto, não podemos perder a fé jamais por pior que seja com os homens da religião, porque a espiritualidade está em tudo não temos como não nos convenser, mas realmente hoje tem acontecido muito com relação a regras e disputas de cargos em casas espíritas, graças a Deus ainda não é a regra, mas devemos nos preocupar, para que não nos tornemos mais uma religiosidade de fanatismo e poder.

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  2. ISSO ACONTECE EM TODAS AS RELIGIÕES, CADA UM QUERENDO PARA SI, UMA VERDADE!! E A VERDADE É UMA SÓ, UM DEUS QUE É UMA SÓ LUZ, UM JESUS QUE VEIO MOSTRAR A SIMPLICIDADE DO AMOR VERDADEIRO!!

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